É preciso muita poesia na alma para encarar...
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É preciso muita luta interna para não desanimar...
E é preciso, antes de mais nada, ser um eterno aprendiz para só assim aprender a ensinar!

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Pré-Sal

Brasil inicia produção de petróleo na camada pré-sal:

Plataforma no litoral sul do Espírito Santo extrairá óleo a 1.350 metros de profundidade

A Petrobras inicia a produção do primeiro óleo da camada pré-sal — nova província petrolífera cujo potencial pode colocar o Brasil na lista dos maiores produtores mundiais de petróleo. A produção terá início no campo de Jubarte, na Bacia de Campos, no litoral sul do Espírito Santo. Com a produção nessa área, a empresa obterá conhecimento para ajudar a desenvolver as reservas do pré-sal localizadas no Espírito Santo e em outros pontos do litoral brasileiro.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, participarão da cerimônia — que marca o início da produção do primeiro óleo da camada pré-sal — a bordo do navio-plataforma Juscelino Kubitschek (P-34), instalado no campo de Jubarte.
Marco - A extração do primeiro óleo da camada pré-sal marca uma nova era do petróleo no Brasil e traz extraordinárias possibilidades de desenvolvimento ao País. A produção terá início no campo de Jubarte com um Teste de Longa Duração (TLD) cujo objetivo é observar as características e o comportamento do óleo do pré-sal. A previsão é que o teste dure de seis meses a um ano.
O início da produção no Espírito Santo foi facilitado pelo fato de que o navio-plataforma Juscelino Kubitschek — que produz petróleo no campo de Jubarte desde dezembro de 2006 — estar localizado a pouco mais de dois quilômetros do novo poço exploratório, descobridor de óleo no pré-sal a 1.375 metros de profundidade.
Para viabilizar o início da produção do pré-sal, foram investidos R$ 50 milhões em adaptações na planta de processo da plataforma e finalização e interligação do poço ao sistema de produção. A estimativa é de que o potencial de produção desse primeiro poço seja de cerca de 18 mil barris por dia.
Pré-sal - As grandes reservas de petróleo e gás natural descobertas recentemente pela Petrobras acompanham boa parte da plataforma continental brasileira. O País dá início à exploração desses reservatórios que guardam uma quantidade ainda inestimável de material fóssil em depósitos localizados a seis mil metros abaixo da superfície marítima.
Os reservatórios estão sob a extensa camada de sal localizada no fundo do mar, sobretudo na área que se estende do litoral do estado do Espírito Santo ao de Santa Catarina. Esses depósitos são conhecidos como pré-sal e começaram a se formar há 150 milhões de anos, quando o grande continente do Sul, chamado Gondwana, se separou devido à movimentação das placas tectônicas. Com essa divisão, que ocorreu de forma lenta e gradual, formaram-se novos continentes, como a África e a América do Sul.
Em uma das etapas dessa movimentação surgiram lagos rasos em que a água do mar entrava e se evaporava, num processo idêntico ao que ocorre hoje com as salinas. Foram necessários mais de 500 mil anos para que o sal se depositasse formando uma camada que, nas regiões mais afastadas da costa, chegam a ter quatro quilômetros de espessura.
É justamente por conta dessa espessa camada de sal que o petróleo encontrado abaixo dela é considerado um dos melhores já descobertos no Brasil. Aprisionado pelo sal, o petróleo foi mantido em temperaturas acima de 60 graus. Nesse ambiente, sua qualidade se mantém.
Gás natural - A descoberta dos reservatórios gigantes de petróleo abaixo da camada de sal nas Bacias de Santos, Campos e Espírito Santo abre a perspectiva, também, de um aumento significativo das reservas brasileiras de gás natural. Estima-se que o volume de gás dessas acumulações poderá tornar o País auto-suficiente nesse energético.

Fontes de Energia

As formas de produção diferenciam-se de acordo com a fonte geradora, o impacto no meio ambiente e a viabilidade econômica. As fontes podem ser não-renováveis ou renováveis. As não-renováveis correspondem aos recursos naturais finitos no meio ambiente, como o urânio, o manganês e os combustíveis fósseis - petróleo, o carvão mineral e gás natural. Já as renováveis, uma vez exploradas pelo homem, se reconstituem espontaneamente ou por meio de práticas de conservação. Entre elas estão o ar, a água e a vegetação.

Não-renovável:
Petróleo:
Resulta de reações químicas em fósseis depositados principalmente no fundo do mar. É extraído de reservas marítimas ou continentais Produção de energia elétrica; matéria-prima da gasolina, do diesel e de produtos como o plástico, borracha sintética, cera, tinta, gás e asfalto. Domínio da tecnologia para sua exploração e refino; facilidade de transporte e distribuição. polui a atmosfera com a liberação de dióxido de carbono, colaborando para o efeito estufa.

Nuclear:
Reatores nucleares produzem energia térmica por fissão (quebra) de átomos de urânio. Essa energia aciona um gerador elétrico. Produção de energia elétrica; fabricação de bomba atômica. A usina pode ser instalada em locais próximos de centros de consumo; não emite poluentes que contribuam para o efeito estufa. Não é tecnologia para tratar lixo nuclear; a construção de usinas é cara e demorada; existe risco de contaminação nuclear.

Carvão mineral:
Resulta da transformação química de grandes florestas soterradas. É extraído de minas localizadas em bacias sedimentares. Produção de energia elétrica; aquecimento, matéria-prima de fertilizante. Domínio de tecnologia para seu aproveitamento; facilidade de transporte e distribuição. Libera poluentes como dióxido de carbono e óxidos de nitrogênio; contribui para a chuva ácida.

Gás natural:
Ocorre na natureza associado ou não ao petróleo. A pressão existente nas reservas impulsiona o gás para a superfície, onde é coletado em tubulações. Aquecimento; combustível para geração de eletricidade, veículos, caldeiras e fornos; matéria-prima de derivados da indústria petroquímica. Não emite poluentes; pode ser utilizado nas formas gasosa e líquida; existe grande número de reservas. A construção de gasodutos e metaneiros (navios especiais) para o transporte e a distribuição requer alto investimento.

Renovável

Hidreletricidade:
A energia liberada pela queda de água represada move uma turbina que aciona um gerador elétrico. Produção de energia elétrica. Não emite poluentes; a produção é controlada; não interfere no efeito estufa. Inundação de grandes áreas e deslocamento de população residente; a construção das usinas é cara e demorada.

Eólica:
O movimento dos ventos é captado por pás de hélices gigantes ligadas a uma turbina que acionam um gerador elétrico. Produção de energia elétrica; movimentação de moinhos. Grande potencial para geração de energia elétrica; não interfere no efeito estufa; não ocupa áreas de produção de alimentos. Exige investimentos para a transmissão da energia; produz poluição sonora; interfere em transmissões de rádio e TV.

Solar:
Lâminas recobertas com material semicondutor, como o silício, são expostas ao Sol. A luz excita os elétrons do silício, que formam uma corrente elétrica. Produção de energia elétrica; aquecimento. Não é poluente; não interfere no efeito estufa; não precisa de turbinas nem geradores para a produção da energia elétrica. Exige alto investimento para o seu aproveitamento.

Biomassa:
A matéria orgânica é decomposta em caldeira ou biodigestor. O processo gera gás e vapor, que acionam uma turbina e movem um gerador elétrico. Aquecimento; produção d energia elétrica e de biogás (metano). Não interfere no efeito estufa (o gás carbônico liberado durante a queima é absorvido depois no ciclo de produção). Exige alto investimento em seu aproveitamento
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