É preciso muita poesia na alma para encarar...
É preciso muita fé no ser humano para suportar...
É preciso muita luta interna para não desanimar...
E é preciso, antes de mais nada, ser um eterno aprendiz para só assim aprender a ensinar!

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

NaMaria News: História de um leitor tucano cidadão

"Este singelo blog teve a honra de receber a mensagem de um leitor que segue abaixo. Embora não seja de nosso feitio, publicamos. É um recado..."

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

O Biscoito Fino e a Massa

O maio de Dona Marisa, ou: Quem são os verdadeiros jecas do Brasil? por Rodrigo Nunes
Quer entender um pouquinho da realidade das classes econômicas no Brasil? Então leia.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

S.O.S. EDUCAÇÃO PÚBLICA: MANIFESTO

5000 Professores universitários manifestam preocupação quanto a candidatura de José Serra e os rumos do Sistema Educacional no Brasil...

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

-Lutti@no-: Ser professor não compensa. SER PROFESSOR NÃO COMP...

"Salário baixo, culpa por tudo que está errado na Educação, desvalorização por parte da sociedade e dos governantes, que tratam os profission..."

domingo, 17 de outubro de 2010

Suíça abre maior túnel do mundo

"Depois de 14 anos de construção e cerca de US$ 10 bilhões em investimentos, as duas pontas do maior túnel do mundo, sob os Alpes suíços, se encontraram nesta sexta-feira."

-Lutti@no-: O uso das redes sociais como método alternativo de...

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

ECOrreto somos: ECOrreto somos....RECICLAGEM CONSTRUÇÃO ALTERNATIV...

"ECOrreto somos trazendo para você uma ECOreciclagem de Construção ARTENATIVA...ECOrreto eliminar as garrafas de plástico dos nossos Lençóis ..."

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Earth Song - Michael Jackson



Vc sabe a história desse clip?
O que aconteceu com Michael depois disso?
Não se iluda com as verdades distorcidas que chegam aos nossos ouvidos...
Quando o assunto é dinheiro e poder...
A verdade está sempre onde não podemos enxergá-la...

domingo, 10 de outubro de 2010

Derrame tóxico - Hungria

Provocado por uma fuga de lama vermelha do reservatório de uma fábrica de alumínio na cidade de Ajka, atingiu duas aldeias: Devecser e Kolontar.
Eliminou todo o ecossistema no rio Marcal e ameaça de contaminaçao a Alemanha, Eslováquia, Croácia, Sérvia, Bulgária, Romenia e Ucrânia.
Vejam as fotos…

O Brasil através do Censo « CartaCapital

Um breve resumo sobre a história dos Censos demográficos no Brasil, seus objetivos e a que se destinaram seus resultados... Muito interessante... Vale a leitura...

Muralha da China

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

China

A República Popular da China situa-se na parte leste da Ásia. A China, terceiro maior país do mundo depois da Rússia e do Canadá, é limitada ao norte pela Mongólia e pela União Soviética, a leste pela União Soviética, Coréia do Norte, mar Amarelo e mar da China Oriental; ao sul pelo mar da China do Sul, pelo Vietnã do Norte, Laos, Birmânia, Índia, Butão, Silkim, Nepal e Paquistão Ocidental; a oeste pelo Afeganistão e União Soviética.

Dois terços da China são montanhosos ou semidesérticos. A sua parte oriental é formada por férteis planícies e deltas. Há ilhas, sendo que a maior delas é Hainan, na costa meridional. Os rios principais são: Amarelo, Amur e Yu.

A China tem uma área de 9.596.961 Km2 e uma população superior a 1.300.000.000 de habitantes. Sua capital é Pequim. São cidades principais: Xangai, Pequim, Tientsin, Luta, Shenyang, Cantão, Wuhan, Harbin, Sain. 94% dos chineses são han e 11% de chuangs.

A agricultura é a base da economia. Os chineses plantam arroz, trigo, cevada, soja, painço, algodão, chá e tabaco. Há também grandes reservas de carvão, ferro, cobre, chumbo e outros minerais.

A história da China tem mais de quatro mil anos. Ela tem uma das civilizações mais antigas do mundo e, durante a Idade Média, a ciência e as artes chinesas eram mais avançadas do que as européias. Os chineses inventaram o papel, a impressão, a pólvora, e tinham grande talento para a poesia, pintura, teatro e cerâmica. Depois, sua grandeza caiu, e por muitos anos sofreu a pobreza, as revoluções e as guerras.

Depois da unificação sob o Império Qin, a China foi dominada por mais 10 dinastias, muitas das quais comportavam um complexo sistema de reinos, principados, ducados, condados e marquesados. Contudo, o poder era centralizado na figura do Imperador. Este era ainda coadjuvado por ministros civis e militares e, principalmente, por um primeiro-ministro. Aconteceu, por vezes, o poder político ser tomado por oficiais, ou familiares. As relações políticas com regiões dependentes do império (reinos tributários) eram mantidas à base de casamentos, coligações militares e ofertas. Em 1911, o império caiu e foi proclamada a República da China, sob a liderança de Sun-Yatsen em seus primeiros anos.


Após uma intensa guerra civil que durou de 1945 a 1949, o Partido Comunista Chinês tomou o poder do Partido Nacionalista, na época sob a liderança de Chiang-Kaishek. Desde 1949, a China vem sendo governada pelo Partido Comunista Chinês, que em sua primeira fase realizou a planificação econômica chinesa, fundado por Mao Tsé-tung. Depois da morte de Mao em 1976, Deng Xiaoping assumiu o poder e foi o grande responsável pela abertura econômica da China, que porém se manteve politicamente fechada.


 
Território

Originalmente na Dinastia Zhou, a China compreendia a região em torno do Rio Amarelo. Desde então que se expandiu para ocidente e para sul (até à Indochina), tendo atingido proporções máximas durante as dinastias Tang, Yuan e Qing. Do ponto de vista chinês, o Império Chinês teria, mesmo, incluído partes do Extremo Oriente Russo e da Ásia Central, durante as fases em que a Dinastia Yuan se mostrou no auge do seu poderio, ainda que a China fosse, nesse caso, meramente um dos vários territórios do Império Mongol.

Durante o Império Qing, o valor da Grande Muralha da China na defesa da integridade territorial do império diminuiu devido à sua expansão. Em 1683, Taiwan torna-se parte do Império Qing, originalmente como uma prefeitura da província de Fukien. As principais divisões administrativas da China foram sendo modificadas ao longo do tempo. No topo da hierarquia administrativa, encontramos os circuitos e as províncias (sheng). Abaixo destas divisões foram aparecendo prefeituras, subprefeituras, departamentos, comarcas (xiang), distritos (xian) e áreas metropolitanas. Existe alguma indefinição na tradução para português das divisões administrativas.

Economia

A China possui atualmente uma das economias que mais crescem no mundo. A média de crescimento econômico deste país, nos últimos anos é de quase 10%. Uma taxa superior a das maiores economias mundiais, inclusive a do Brasil. O Produto Interno Bruto (PIB) da China atingiu 4,911 trilhões de dólares em 2009 (com crescimento de 8,7%), fazendo deste país a terceira maior economia do mundo. Estas cifras apontam que a economia chinesa representa atualmente cerca de 15% da economia mundial.

Características principais:

- Entrada da China, principalmente a partir da década de 1990, na economia de mercado, ajustando-se ao mundo globalizado;
- A China é o maior produtor mundial de alimentos: 500 milhões de suínos, 450 milhões de toneladas de grãos;
- É o maior produtor mundial de milho e arroz;
- Agricultura mecanizada, gerando excelentes resultados de produtividade;
- Aumento nos investimentos na área de educação, principalmente técnica;
- Investimentos em infra-estrutura com a construção de rodovias, ferrovias, aeroportos e prédios públicos.
- Construção da hidrelétrica de Três Gargantas, a maior do mundo, gerando energia para as indústrias e habitantes;
- Investimentos nas áreas de mineração, principalmente de minério de ferro, carvão mineral e petróleo;
- Controle governamental dos salários e regras trabalhistas. Com estas medidas as empresas chinesas tem um custo reduzido com mão-de-obra (os salários são baixos), fazendo dos produtos chineses os mais baratos do mundo. Este fator explica, em parte, os altos índices de exportação deste país.
- Abertura da economia para a entrada do capital internacional. Muitas empresas multinacionais, também conhecidas como transnacionais, instalaram e continuam instalando filiais neste país, buscando baixos custos de produção, mão-de-obra abundante e mercado consumidor amplo.
- Incentivos governamentais e investimentos na produção de tecnologia.
- Participação no bloco econômico APEC (Asian Pacific Economic Cooperation), junto com Japão, Austrália, Rússia, Estados Unidos, Canadá, Chile e outros países;
- A China é um dos maiores importadores mundiais de matéria-prima.
- No primeiro trimestre de 2009, o PIB da China cresceu 6,1 %. Este dado significou o pior crescimento econômico da economia chinesa desde 1992. Demonstrou que, apesar do crescimento, a economia chinesa foi fortemente afetada pela crise mundial.

Problemas:

Embora apresente todos estes dados de crescimento econômico, a China enfrenta algumas dificuldades. Grande parte da população ainda vive em situação de pobreza, principalmente no campo. A utilização em larga escala de combustíveis fósseis (carvão mineral e petróleo) tem gerado um grande nível de poluição do ar. Os rios também têm sido vítimas deste crescimento econômico, apresentando altos índices de poluição. Os salários, controlados pelo governo, coloca os operários chineses entre os que recebem uma das menores remunerações do mundo. Mesmo assim, o crescimento chinês apresenta um ritmo alucinante, podendo transformar este país, nas próximas décadas, na maior economia do mundo.

Geografia

A China contém uma larga variedade de paisagens, sobretudo planaltos e montanhas a oeste e terras de menor altitude a leste. Como resultado, os rios principais correm de oeste para leste (Chang Jiang, o Huang He (do oriente-central), o Amur (do nordeste), etc), e, por vezes, em direcção ao sul (Rio das Pérolas, Rio Mekong, Brahmaputra, etc). Todos estes rios deságuam no Pacífico. Possui uma área de 9 572 909 km².

No leste, ao longo da costa do Mar Amarelo e do Mar da China Oriental, encontramos uma extensa e densamente povoada planície aluvial. A Costa do Mar da China do Sul é mais montanhosa. O relevo da China meridional caracteriza-se por serras e cordilheiras não muito altas.

A oeste, há outra grande planície aluvial, a do norte. No sul ocidental, encontramos uma meseta calcárea atravessada por cordilheiras montanhosas de altitude moderada onde, nos Himalaias, se situa o seu ponto mais elevado (Monte Everest). O sudoeste é ainda caracterizado por altos planaltos cercados pela paisagem árida de alguns desertos, como o Takla-Makan e o deserto de Gobi, que está em expansão. Devido à seca prolongada e, provavelmente devido a práticas de uma agricultura empobrecedora dos solos, as tempestades de poeira tornaram-se comuns durante a primavera chinesa.

Durante muitas dinastias, a fronteira sudoeste da China foi delineada pelas altas montanhas de vales escavados de Yunnan, que, hoje, separam a China dos estados de Burma, Laos e Vietname.

Clima

Devido às suas grandes dimensões territoriais, a China apresenta diversos conjuntos climáticos. Porém destacam-se na definição geo-climática do país quatro climas: De Montanha: a sudoeste, ocasionado pela cordilheira do Himalaia; Continental Árido: na região central e abrangendo a maior parte do território do país, o que explica a baixa densidade demográfica e o pouco desenvolvimento urbano dessa região; Subtropical: a sudeste; Temperado Continental: a região nordeste, onde há cerca de 70% da concentração populacional do país.

Relevo

China é também um país de grandes montanhas, zonas montanhosas, planícies e colinas que ocupam 65% da superfície continental. Segundo o alinhamento podemos distinguir cinco sistemas de montanhas. A cordilheira de Kunlun, a norte do Himalaia, separa a alta planície de Qinghai-Tibete do deserto de Taklamakan, três dos seus cumes superam os 7000 metros: Muztag, Muztagata e Kongur; a cordilheira Tianshan, mais a norte com os seus cumes nevados; a cordilheira Xingan, no noroeste da China; e por último a cordilheira Hengduam e Qilian. As montanhas atingem especial altitude no setor ocidental para descer progressivamente para a costa. Há montanhas de singular beleza como é a Montanha Huangshan, a única zona de paisagem exclusivamente montanhosa que se encontra no sul da província de Anhui. Trata-se de uma montanha conhecida pelos seus singulares pinhos e pedras estranhas. Tem mais de setenta afiados picos que estão permanentemente cobertos por nuvens e nevoeiro. Os aspectos a salientar são os pinhos, as rochas, as nuvens e as fontes termais.

Demografia

Grupos Etnolingüísticos da China. A população da China é a maior do mundo, somando mais de 1 350 milhões (ou 1,35 bilhão) de habitantes, distribuídos entre a República Popular da China, com mais de 1 330 milhões (ou 1,33 bilhão) de pessoas,[4] e Taiwan, com mais de 20 milhões de habitantes.[5] Trata-se da maior população do planeta e representa mais de um quinto do total mundial.

Com políticas rígidas para controle de natalidade, estima-se que a China seja ultrapassada populacionalmente pela Índia.

A política de controle populacional da China tem como principal regra cada família possuir apenas um filho enquanto morando nos centros urbanos, e no interior é permitido dois filhos se o primeiro for mulher, revelando uma preferência dos chineses por filhos homens, pois, segundo a tradição, são os filhos responsáveis por cuidar dos pais na 3ª idade e são eles que carregam o sobrenome da família.

Muralha da China

- A Muralha da China, também conhecida como a Grande Muralha, foi construída durante a época Imperial da História da China com objetivos militares (proteger a China contra a invasão dos povos do Norte).
- A construção começou por volta do ano 220 a.C, terminando apenas no século XV, durante a Dinastia Ming;
- Esta construção possui cerca de 7 mil quilômetros de extensão, sendo a maior do mundo;
- A construção envolveu centenas de milhares de trabalhadores, soldados e camponeses e aproveitou outras muralhas antigas e estruturas militares (torres);
- A muralha não é uniforme, sendo composta de torres de vigilância, fortes e portas;
- Embora algumas pessoas afirmem que ela é a única construção possivel de ser visualizada da Lua, esta informação não é comprovada;
- Na década de 1980 foi transformada no símbolo da China;
- Em 2007, foi eleita como uma das Sete Novas Maravilhas do Mundo;
- Considerada Patrimônio Mundial da Unesco;
- É um dos pontos de turismo cultural mais visitados do oriente;

Hidroelétrica de Três Gargantas ou Barragem das Três Gargantas


É a maior central hidroeléctrica do mundo, construída no Rio Yang-tsé, o maior da China. A obra foi concluída em 20 de maio de 2006, seis meses antes do prazo previsto. Foi aplicado um rígido controle de qualidade, para garantir que a obra não tenha nenhum risco potencial na sua futura operação.


A obra das Três Gargantas tem como funções a prevenção de enchentes, a geração de energia e facilitar o transporte fluvial, por isso ela desempenha um papel importante no desenvolvimento socio-econômico da China.


Mais informações: http://www.guiageo-china.com/

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Índia


A Índia, oficialmente República da Índia, (em hindi: भारत गणराज्य, Bhārat Gaṇarājya):
É um país da Ásia Meridional. É o sétimo maior país em área geográfica, o segundo país mais populoso e a democracia mais populosa do mundo.
Delimitado ao sul pelo Oceano Índico, pelo mar da Arábia a oeste e pela Baía de Bengala a leste, a Índia tem uma costa com 7.517 km. O país faz fronteira com o Paquistão a oeste; com a República Popular da China, Nepal e Butão ao norte e por Bangladesh e Mianmar a leste. Os países insulares do Oceano Índico, o Sri Lanka e Maldivas, estão localizados bem próximos da Índia.
Lar da Civilização do Vale do Indo, de rotas comerciais históricas e de vastos impérios, o Subcontinente indiano é identificado por sua riqueza comercial e cultural de grande parte da sua longa história.
Quatro grandes religiões, Hinduísmo, Budismo, Jainismo e Sikhismo, originaram-se no país, enquanto o Zoroastrismo, o Judaísmo, o Cristianismo e o Islamismo chegaram no primeiro milênio d.C. e moldaram a diversidade cultural da região.
Anexada gradualmente pela Companhia Britânica das Índias Orientais no início do século XVIII e colonizada pelo Reino Unido a partir de meados do século XIX, a Índia se tornou uma nação independente em 1947 após uma luta pela independência que foi marcada pela extensão da resistência não-violenta.
A Índia é uma república composta por 28 estados e sete territórios da união com um sistema de democracia parlamentar. O país é a décima segunda maior economia do mundo em taxas de câmbio e a quarta maior economia em poder de compra. As reformas econômicas feitas desde 1991, transformaram o país em uma das economias de mais rápido crescimento do mundo; no entanto, a Índia ainda sofre com altos níveis de pobreza, analfabetismo, doenças e desnutrição. Uma sociedade pluralista, multilingue e multi-étnica, a Índia também é o lar de uma grande diversidade de animais selvagens e de habitats protegidos
O território da Índia constitui a maior parte do subcontinente indiano, localizado na Placa Indiana, na Ásia Meridional. Os estados indianos do norte e do nordeste estão parcialmente localizados nos Himalaias.
O território indiano é formado pelos Himalaias no extremo norte e nordeste, pela planície indo-gangética ao norte, a noroeste e a leste, e pelo planalto do Decão no centro. O Decão é flanqueado por duas cordilheiras: os Gates Ocidentais e os Gates Orientais.
A Índia conta com diversos grandes rios, como o Ganges, o Bramaputra, o Yamuna, Godavari, Kaveri, Narmada e Krishna. O país possui três arquipélagos: as Laquedivas, as ilhas Andamão e Nicobar e as Sundarbans (no delta do Ganges).
Clima
O clima da Índia varia entre o tropical, ao sul, e o mais temperado, no norte. Nas regiões setentrionais neva com freqüência no inverno. O clima indiano é fortemente influenciado pelos Himalaias e pelo deserto de Thar. A cordilheira himalaica e o Hindu Kush formam uma barreira contra os ventos frios provenientes da Ásia Central, o que mantém o subcontinente com temperaturas mais elevadas do que outras regiões em latitudes semelhantes. A maior parte da precipitação entre junho e setembro é devida às monções (ventos que de acordo com a sua direção provocam secas prolongadas ou grandes quantidades de chuva).
Demografia
A Índia é o segundo país mais populoso do mundo, estimada em 1,100 bilhões de habitantes (2006). Com uma população diversificada, a língua, a casta e a religião desempenham papel importante na organização social e política do país. Embora 80,5 por cento da população sejam hindus, a Índia conta também com o segundo maior contingente de muçulmanos no mundo (13,4%), ademais de outros grupos religiosos como cristãos (2,3%), siques (1,9%), budistas (0,8%), jainistas (0,4%) e outros. Povos tribais nativos constituem 8.1% da população.
As principais aglomerações urbanas do país são Bangalore, Madrasta, Délhi, Hiderabade, Calcutá e Bombaim. Há 933 mulheres para cada 1 000 homens. A idade média é de 24,66 anos. A taxa de natalidade indiana é de 22,32 por 1 000 e a taxa de crescimento populacional é de 1,38% (estimada, 2006).
Duas das grandes famílias linguísticas estão representadas na Índia: a indo-ariana (falada por 74% da população) e a dravídica (24%). A constituição indiana considera como oficiais 23 diferentes línguas, embora o híndi e o inglês sejam usados pelo governo federal para fins oficiais. O sânscrito (mais antigo que o hebraico e o latim) e o tâmil são consideradas línguas clássicas. O número de dialetos falados na Índia chega a 1652
Religião
Berço de diversas grandes religiões, a prática religiosa integra o quotidiano da sociedade. A maior religião do país é o hinduísmo com mais de 80%, embora grupos significativos pratiquem o islamismo, o jainismo, o siquismo , o cristianismo e a fé Bahá'í, o Budismo representa apenas 0,7 por cento.
Um dos aspectos da cultura indiana, apesar de oficialmente banido, é o sistema de castas da Índia, característico dos hindus, não só na Índia, mas também no Nepal.
Vários festivais religiosos são realizados na Índia, dentre eles o Khumba Mela.
Política
O Bloco Norte, em Nova Deli, uma das principais sedes dos escritórios governamentais.
A Índia costuma ser apontada como a maior democracia do mundo, pois conta com o maior eleitorado dentre os países democráticos. O país adotou como forma de Estado a federação, com um parlamento bicameral que funciona com base em um sistema parlamentarista de estilo Westminster.
O presidente, na qualidade de chefe de Estado, exerce um papel principalmente protocolar, embora seja o comandante supremo das forças armadas e sua sanção seja necessária para que qualquer lei aprovada pelo parlamento entre em vigor. É eleito indiretamente por um colégio eleitoral para um mandato de cinco anos.
A chefia de governo é exercida por um primeiro-ministro, que concentra a maior parte dos poderes executivos. É nomeado pelo presidente, desde que conte com o apoio de um partido ou coalizão que tenha mais de 50% dos assentos da Câmara do Povo (a Câmara Baixa do parlamento).
O poder Legislativo da Índia é exercido pelo parlamento bicameral, que compreende a Rajya Sabha ou Câmara dos Estados (a Câmara Alta) e a Lok Sabha ou Câmara do Povo (a Câmara Baixa). A Câmara dos Estados compõe-se de 245 membros eleitos indiretamente pelas Assembleias Legislativas estaduais para mandatos não-coincidentes de seis anos. Cada estado envia representantes para a Câmara dos Estados com base na sua população. A Câmara do Povo compõe-se de 545 membros eleitos diretamente para mandatos de cinco anos (há pequenas exceções à eleição direta, no caso das antigas castas baixas e representantes anglo-indianos). A Câmara do Povo, nos termos do sistema parlamentarista, é o órgão político nacional por excelência, onde é formado o governo do país. Todos os ministros com pasta devem ser membros do parlamento. O sufrágio universal é garantido pela constituição para cidadãos maiores de 18 anos.
O poder Judiciário é formado pelo Supremo Tribunal, com jurisdição ordinária sobre controvérsias entre os estados e o governo federal e, em segunda instância, sobre os dezoito Tribunais Superiores do país. Também exerce o controle de constitucionalidade das leis federais e estaduais.
Relações exteriores
A Índia mantém relações cordiais com a maioria dos países do mundo desde a sua independência, em 1947. Durante a Guerra Fria, foi um dos membros fundadores do Movimento Não-Alinhado.
O país - atualmente de posse de armas nucleares - recusa-se a assinar o Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares e o Tratado para a Proibição Completa dos Testes Nucleares.
A Índia e o Paquistão mantêm um contencioso internacional acerca da posse da Caxemira que já os arrastou a três guerras durante o século XX (1947, 1965 e 1971). A posse de armas nucleares pelos dois lados tornou um novo conflito potencialmente catastrófico.
Nos últimos anos, a Índia tem fortalecido suas relações com o Paquistão, os Estados Unidos e a China. Desde o final do século XX, o país tem sido considerado uma potência emergente, com crescente influência nos assuntos internacionais
Ao contrário do que nos é mostrado pela mídia a Índia é um país marcado pelas desigualdades sociais, onde grande parte de sua população vive na miséria e em condições de pouquíssima higiene, como podemos observar nas fotos que se seguem:
Atenção são imagens chocantes:


domingo, 5 de setembro de 2010

Japão

Área: 372.819 km²;
Capital: Tóquio;
População: 127,2 milhões (estimativa 2009);
Moeda: Iene;
Nome Oficial: Japão (Nippon);
Nacionalidade: japonesa;
Data Nacional: 11 de fevereiro (fundação do país); 23 de dezembro (aniversário do imperador);
Localização: Leste da Ásia;
Fuso Horário: + 12 horas em relação à Brasília;
Clima: Temperado continental (Norte) e Subtropical (Sul);
Principais Cidades: Tóquio, Osaka; Yokohama, Nagoya, Sapporo, Kyoto, Kobe;
Composição da População: japoneses 99%, coreanos 1% (1996). (censo de 1996);
Idiomas: japonês (oficial);
Religião: xintoísmo e religiões derivadas 51,3%, budismo 38,3%, cristianismo 1,2%, outras 9,2% (1992);
Densidade Demográfica: 340 hab./ km²;
Crescimento Demográfico: 0,2% ao ano (1995 a 2000);
Taxa de Analfabetismo: 1%;
Renda per Capita: US$ 34.099 (estimativa 2007);
IDH: 0,960 (2008);
Economia:
Produtos Agrícolas: Arroz, Batata, Repolho, Beterraba, Frutas Cítricas;
Pecuária: Bovinos, Suínos, Aves;
Mineração: Calcário, Enxofre, Asfalto natural;
Indústria: Máquinas, Equipamentos de Transporte, Produtos Eletroeletrônicos, Siderúrgica (aço e ferro);
O Japão é um “país-ilha” que forma um arco no oceano Pacífico ao Leste do continente asiático. Abrange quatro grandes ilhas, Honshu, Hokkaido, Kyushu e Shikoku, além de centenas de outras menores. O Pacífico banha a costa Leste, enquanto a Oeste o Mar do Japão e o Mar do Leste da China separam o Japão do continente asiático.
Com 377.864 km², o território japonês corresponde ao da Alemanha, Finlândia, Vietnã ou Malásia. Comparativamente, o Japão representa apenas 1/22,6 o tamanho do Brasil e é menor que o Estado de Minas Gerais.
A costa do Japão tem características bastante variadas. Em algumas localidades, como em Kujukurihama, na província de Chiba, há praias contínuas por mais de 60 quilômetros. Já a província de Nagasaki é marcada por penínsulas e baías e ilhas próximas da praia (como o arquipélago Goto e as ilhas de Tsushima e Iki, que são parte da província). Na região costeira destacam-se, ainda, áreas irregulares com baías e rochedos íngremes formados pelas mudanças na crosta terrestre. A mistura das correntes marítimas quentes Kuroshio (ou Corrente Japonesa), que se movimenta em direção ao Nordeste, uma parte dela, o Tsushima Current, que segue em direção do Mar do Japão, e uma corrente fria chamada de Oyahio (Corrente Okhotsk) é responsável pela abundância de peixes nas águas próximas ao arquipélago.

Terra de vulcões

Cerca de ¾ da superfície do país é montanhosa.
A região de Chubu, no centro da ilha de Honshu, é conhecida como “o topo do Japão” por possuir diversas montanhas com mais de 3.000 m de altura. O ponto mais alto do arquipélago é o Monte Fuji (3.776m), na província de Shizuoka, seguido do pico Kitadake, em Yamanashi, com 3.192m, e do Hotakadake, com 3.190m, entre Nagano e Gifu.
O Japão possui nada menos que sete regiões vulcânicas que cobrem o país do extremo Norte ao extremo Sul. Do total de vulcões, cerca de 80 ainda estão ativos, como o Monte Mihara, na ilha Izu Oshima; Monte Asama, na divisa das províncias de Nagano e Gunma; e o Monte Aso, na província de Kumamoto.
O mais famoso vulcão é o Monte Fuji, um dos cartões postais do Japão, e que está adormecido desde 1707, quando ocorreu sua última erupção.
O território japonês abriga aproximadamente 1/10 dos cerca de 840 vulcões ativos em todo o planeta, embora tenha apenas 1/400 do total das terras do mundo.
Ainda que os vulcões sejam uma ameaça e possam causar grandes danos em caso de erupções, no Japão eles representam uma importante fonte de turismo tanto interna quanto externa. Regiões como Nikko, Hakone e a Península Izu, por exemplo, são famosas por suas primaveras quentes e pelo belíssimo cenário de montanhas vulcânicas.
A enorme quantidade de vulcões mostra que nas profundezas do arquipélago o é solo instável e cheio de energia. Isso faz com que o país esteja entre os que mais registram terremotos. Todos os anos acontecem cerca de 1.000 abalos que podem ser sentidos.
O último terremoto de grandes proporções, o Hanshin-Awaji, ocorreu em janeiro de 1995. Matou cerca de 6 mil pessoas, feriu mais de 40 mil e deixou outras 200 mil desabrigadas.

Clima: Quatro estações bem definidas

A característica mais marcante do clima do Japão são as mudanças de temperatura bem definidas nas quatro estações do ano. De Norte a Sul, o país é influenciado no inverno por ventos sazonais que sopram da Sibéria e, no verão, por ventos que vêm do oceano Pacífico.
No extremo Norte, em Hokkaido, a região mais fria do Japão, o clima é sub-ártico, com temperatura média anual de 8ºC e índice pluviométrico de 1.150 milímetros. A costa do Pacifico pertence à zona temperada e apresenta verão quente, enquanto a região voltada para o Mar do Japão é marcada por muita chuva e neve. Já as ilhas de Okinawa, no extremo Sul, pertencem à zona com clima subtropical, com temperatura média anual de mais de 22°C e índice pluviométrico de mais de 2.000 milímetros por ano.


sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Tigres Asiáticos



É por este nome que são conhecidos alguns importantes países da Ásia. Estes países são: Coréia do Sul, Taiwan, Cingapura e Hong Kong (que recentemente foi devolvido à China).


Por que Tigres Asiáticos?

Este apelido faz com que a gente se lembre do animal TIGRE, que é forte, agressivo e impetuoso. A economia desses países que são chamados de Tigres é assim, uma economia altamente competitiva e dinâmica, a produtividade é alta. Os funcionários das indústrias ganham três vezes mais do que os dos países subdesenvolvidos, embora bem menos do que os dos países desenvolvidos. São pessoas de uma cultura completamente diferente do mundo ocidental, lá existe muita disciplina e um grande respeito à hierarquia. São povos que sofreram com muitas guerras e ocupações e possuem uma história muito antiga.
Na economia dos Tigres a grande característica de sua indústria é produzir produtos mais baratos com rígido controle de qualidade e para eles o cliente tem sempre razão. É dessa forma que seus produtos invadem os mercados de, praticamente todos os outros países. Isto é conseguido com muita luta e dedicação porque sempre há altos impostos de importação que é a arma que os outros países usam para não sofrer tanto com a concorrência dos produtos baratos dos Tigres. Essa é a economia competitiva, os Tigres ganham na quantidade.
Esses 4 países foram, no passado dominados pelos japoneses e possuem características comuns como :

• Elevado crescimento econômico anual.
• Mão-de-obra abundante e barata.
• Grande facilidade à vinda de capital estrangeiro.
• Segurança interna, com reduzidos conflitos sociais.
• Legislação criminal autoritária e severa, incluindo castigos físicos.
• Legislação tributária simples, sem entraves ao lucro.



CORÉIA DO SUL

Localizada em uma estreita península que forma uma ponte histórica entre a China e o Japão, hoje é uma terra dividida em Coréia do Norte (comunista) e Coréia do Sul, um dos Tigres.

História
A história da Coréia do Sul é marcada pela grande cobiça das grandes potências coloniais e desde cedo por diversas invasões. Durante a guerra sino-japonesa (1894-1985) a Coréia foi invadida pelo exército do Japão que manteve a dominação até 1945. No entanto, ao ficar independente do Japão a Coréia se viu dividida entre a União Soviética e os EUA, separada pelo paralelo 38° N.
Ao norte foi formado um governo comunista e até hoje é uma região completamente subdesenvolvida. Ao sul, o governo foi dominado militarmente pelos EUA e hoje faz parte dos Tigres Asiáticos.

Economia

A indústria começou nas décadas de 60/70 com a indústria têxtil. Em 1984 a Coréia era o 10° país produtor de aço do mundo e exportava a maior parte. Foi então, que resolveram aproveitar o aço para as grandes indústrias de navios, automóveis, máquinas e motores. Então, surgiram muitas indústrias como a eletroeletrônica, muitos empregos e grandes lucros. Hoje produzem também cimento, aço rações, fertilizantes e televisores.
Além das indústrias a Coréia produz algas, tem pesca em grande quantidade, produz arroz, frutas com destaque para maçãs e laranjas, verduras, cebola, alho, soja, em lavouras mecanizadas. Tem também criações de porcos, gado e galinhas.

TAIWAN

Situado no Mar do Sul da China, Taiwan é um arquipélago, cuja maior ilha é Formosa, assim chamada por marinheiros portugueses que passaram por lá no final de 1500, e acharam que era um lindo lugar.

História

Pertencia à China e foi ocupada pelo Japão em 1937.

Embora o Japão tenha sido o invasor, desenvolveu o sistema de transportes, sistema de saúde e educação na ilha. Taiwan foi libertada em 1945 pelos Aliados, voltou a fazer parte da China, mas os chineses olhavam o povo da ilha como colaboradores dos japoneses. Hoje, embora a China seja comunista, Taiwan está ligada à economia de mercado e ligada aos EUA com quem mantém relações comerciais. O nome oficial do país é Republica da China EM Taiwan.

Economia

A partir de 1950 a economia de Taiwan mudou da agricultura para indústria. Essa mudança fez com que o modo de vida se modificasse e melhorasse muito. Taiwan tem a 4° renda per capita mais alta do leste da Ásia - depois do Japão, Cingapura e Hong Kong - isso é 20 vezes mais do que a China continental.
Sua economia é baseada nas exportações de manufaturados e na sua força de trabalho educada e abundante.
A indústria é especializada em produtos têxteis, rádios televisores, toca-fitas, brinquedos, etc. e também possui indústria pesada incluindo automóveis, ferro, aço e produtos derivados de petróleo. O governo tem promovido indústrias de alta tecnologia como, computadores, calculadoras e outros que sejam competitivas nos mercados internacionais.
Na agricultura, embora o arroz continue a ser um dos principais produtos para uso interno e exportação, produz ainda açúcar, vários vegetais e frutas. É um dos maiores criadores de porcos e de frutos do mar.

HONG KONG

Localizado na costa sudeste da China, no delta do rio Pérola, sudeste de Cantão, CHINA.

História

Esse território foi devolvido em 1° de julho de 1997, à China pela Grã Bretanha, depois de 100 anos como colônia britânica.
Agora se acredita que a China vai manter Hong Kong como uma região especial, preservando sua economia e autonomia por 50 anos.

Economia

Hong Kong está localizado no centro da região que mais cresce no mundo. Suas facilidades e taxas mínimas atraem investidores do mundo inteiro. Sua localização é interessante porque, enquanto Londres e Nova Iorque estão dormindo, Hong Kong está em pleno dia de trabalho.
Hong Kong é a meca da moda, compras e diversões da Ásia.
É uma espécie de porto livre industrializado. A mão-de-obra é muito barata e sua produção industrial é baseada em linhas montagem, desde produtos baratos até os mais sofisticados eletrônicos. Além disso, Hong Kong é sede de mais de 140 bancos.
Suas indústrias importantes são têxteis, de brinquedos e eletrônicos. Exporta mais relógios e rádios que qualquer outro país e seus maiores clientes são a China e os EUA.
Hong Kong não possui recursos naturais importantes e 90% de suas necessidades são importadas.
Tem um dos portos mais movimentados do mundo.



CINGAPURA

Localizada no sudeste da Ásia a República de Cingapura é uma cidade-estado, ligada ao continente por uma ponte com rodovia e ferrovia. É uma metrópole moderna e um dos portos mais movimentados do mundo. Ao mesmo tempo, essa pequena ilha tropical manteve muitos elementos de seu passado colonial.

História

Fazia parte do império britânico e era um porto importante e entreposto comercial do leste da Ásia. Sua prosperidade e progresso aumentaram com a abertura do Canal de Suez, em 1869, e conseqüente aumento do comércio.
Foi ocupada pelos japoneses na 2° Guerra Mundial. Tornou-se uma colônia da Coroa Britânica em 1946. Então, começou um movimento para se tornar independente. Em agosto de 1965 Cingapura separou-se da Malásia e foi admitida nas Nações Unidas como um estado soberano se tornou uma República em 22 de dezembro de 1965.

Economia

Tem grande destaque o refino de petróleo, indústrias eletroeletrônica, equipamentos de engenharia e de precisão.
Na agricultura, o cultivo é intensivo embora haja muito pouca terra disponível. O país é muito pequeno e por isso não é auto suficiente em comida, arroz, vegetais e carne precisam ser importados.
Os dois itens importantes de exportação nessa área são orquídeas e peixes ornamentais.
Cingapura importa petróleo cru, comida e insumos químicos.
Cingapura exporta derivados de petróleo, máquinas e produtos manufaturados.
Exploram o estanho e a borracha natural, as grandes riquezas dessa ilha. Tem indústrias de eletrônicos, alimentos, derivados da borracha e de produtos químicos. Também é sede de bancos de todo mundo e de indústrias multinacionais.
Localizada em um ponto importante de rotas aéreas e marítimas, Cingapura é um dos maiores centros de transportes e comunicações.



segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Tipos de Indústria

A classificação das indústrias obedece a critérios diferentes. Pode ser feita de acordo com o bem produzido ou com a tecnologia empregada.

Segundo o bem produzido:

Indústrias de bens de produção ou indústrias de base: Produzem bens para outras indústrias, gastam muita energia e transformam grandes quantidades de matérias-primas. As indústrias petroquímicas, metalúrgicas, siderúrgicas e as de cimento são alguns exemplos. Entre elas destacam-se a siderúrgica alemã Mannesmann, a petroquímica francesa Rhodia, a norte-americana Du Pont e a siderúrgica brasileira recentemente privatizada CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), em Volta Redonda - RJ. Estão instaladas, geralmente, próximo aos locais fornecedores de matérias-primas e dependem de boa rede de transportes.

Indústrias de bens de capital ou intermediárias: Produzem máquinas, equipamentos, ferramentas ou autopeças para outras indústrias, como por exemplo, a indústria de componentes eletrônicos e a de motores para carros e aviões. Geralmente instaladas nos maiores centros urbano-industriais.

Indústrias de bens de consumo: Estão divididas em duráveis: automóveis, eletrodomésticos e móveis, e não duráveis: vestuário, alimentos, remédios e calçados. São as indústrias mais numerosas, com uma produção voltada para o maior contingente da população. A Ford e a GE General Electric (EUA), Nestlé (Suíça) e a Parmalat (Itália) são exemplos.

Segundo a tecnologia empregada:

Indústrias Dinâmicas: São as indústrias da Terceira Revolução Industrial (química, petroquímica, eletrônica e da aviação), que necessitam de muito capital porque usam tecnologia de ponta, porém precisam de mão-de-obra reduzida, mas qualificada. Exemplos: informática, espacial e aeronáutica.

Indústrias Tradicionais: São aquelas que estão mais presas aos antigos fatores locacionais, que requerem muita mão-de-obra (não necessariamente qualificada) e empregam métodos da Primeira e Segunda fases da Revolução Industrial, como as têxteis e de alimentos.

BIOTECNOLOGIA

A “Indústria da vida” é responsável pelos grandes avanços alcançados pela medicina e Agropecuária.
Se, por um lado, a descoberta de novos remédios ajuda a milhares de pessoas, e as pesquisas biotecnológicas aumentam a quantidade de alimentos, essas novidades tem provocado polemicas e discussões quanto à ética de seus procedimentos. No primeiro caso estão os efeitos que os alimentos transgênicos (modificados geneticamente) podem causar ao ser humano.
No segundo, discute-se a validade da clonagem de animais e seres humanos.
Muitos casais, reconhecidamente estéreis, tem realizado o seu sonho da maternidade, beneficiando-se dos avanços da biotecnologia.
A maior descoberta desse setor foi o mapeamento genético do homem (genoma), que deverá contribuir muito para a medicina, uma vez que permite a identificação do gene responsável por determinada doença.

LOCALIZAÇÃO INDUSTRIAL:

As indústrias não estão distribuídas da mesma maneira em todas as regiões do mundo. Favorecidos por determinadas condições, alguns países se industrializaram antes e que a industrialização não atingiu, até hoje, grande parte do mundo. Essas condições favoráveis ao funcionamento das indústrias são os fatores de localização industrial, entre os quais podemos destacar:

Capital;
Fontes de Energia;
Matéria-prima:
Transporte;
Comunicação;
Água;
Incentivos Fiscais.

Esses fatores variam de acordo com o tipo de indústria e tem mudado no decorrer dos anos, uma vez que a tecnologia torna a atividade industrial cada vez menos dependente dos fatores de localização.

DISPERSÃO INDUSTRIAL

Se, em escala mundial, as indústrias estão concentradas em algumas regiões, em escala regional e local o que mais ocorre é a dispersão industrial.
As empresas têm fugido das áreas mais industrializadas, evitando problemas, como o alto preço dos terrenos, mão-de-obra mais cara, congestionamentos e poluição. A dispersão industrial tem como conseqüência a descentralização do capital, do mercado de trabalho e do consumo. Essa mudança tem feito cidades médias crescerem, uma vez que as indústrias estão preferindo sair até mesmo das periferias das grandes cidades.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Acidentes Ambientais

A cada dia os noticiários divulgam a ocorrência de grandes acidentes ambientais, todos eles causados pela falta de gerenciamento. Muitos desses problemas poderiam ter sido evitados se os gerenciadores destas organizações tivessem consciência dos efeitos causados por suas ações.
Nos últimos anos houve o aparecimento de várias legislações e regulamentações para tratar dos problemas decorrentes do desequilíbrio ecológico e da sua preservação.

Aconteceu

• 1945 a 1962 - 423 detonações nucleares nos Estados Unidos, União Soviética, Grã-Bretanha e França.
• 1952 - Aconteceu na Austrália uma chuva de granizo, com presença de radioatividade, a menos de 3 mil quilômetros dos testes nucleares realizados na Inglaterra.
• 1953 - Nova York, chuva ácida provavelmente por causa de testes nucleares em Nevada.
• 1954 - Um teste com uma bomba de hidrogênio dos Estados Unidos, realizado sobre o atol de Bikini causou a contaminação de cerca de 18 mil quilômetros quadrados de oceano, gerada por uma nuvem radioativa de aproximadamente 410 quilômetros de extensão e 75 quilômetros de largura. Duas semanas depois uma traineira japonesa que pescava próximo a região do teste tinha 23 de seus tripulantes com doenças de radiação. Esse fato gerou uma campanha de repúdio a testes nucleares com a participação de Albert Einstein e do Papa XII.
• 1956 - Foram detectados casos de disfunções neurológicas em seres humanos e animais que se alimentavam de peixes da baía de Minamata,no Japão. Desde 1939, quando houve a instalação de uma industria química nas proximidades, por vários anos a indústria despejou nas margens da baía catalisadores gastos. Este fato justificou as altas concentrações de mercúrio em peixes e em moradores que morreram da "Doença de Minamata".
• 1967 - O petroleiro Torrey Cânion, naufragou na costa do extremo sudoeste da Inglaterra. Centenas de quilômetros da Costa da Comualha foram poluídos.
• 1969 - Mais de mil derramamentos de petróleo em águas americanas.
• 1975 - O navio iraniano Tarik, fretado pela Petrobrás, derramou seis mil toneladas de óleo bruto no mar.
• 1976 - Seveso, Itália, teve o solo e rios contaminados por toxinas.
• 1977 - O lançamento indevido de hexaclorociclopeno na rede de esgotos pela empresa Chen Dine, colocou em risco a vida de 37 empregados da Estação de tratamento de esgotos de Loisville, Kentucky, que teve que ficar fechada por 3 meses para limpeza e descontaminação.
• 1980 - Na região do pólo petroquímico e siderúrgico de Cubatão, Brasil, são detectados problemas pulmonares, anomalias congênitas e abortos involuntários nos moradores.
• 1984 - Bhopal, Índia, morreram 3.400 pessoas devido ao lançamento de gases tóxicos na atmosfera.
• 1984 - Duas explosões e o incêndio causados por vazamento de gás causaram a morte de 150 pessoas em Cubatão.
• 1984 - No México ocorreram explosões sucessivas de tanques esféricos e botijões de GLP (gás liquefeito de petróleo), causado pelo vazamento de um dos tanques. Cerca de 4.000 pessoas foram feridas e 500 morreram. As gotículas incandescentes de GLP atingiram distancias de até 800 metros fazendo o acidente ficar conhecido como: "México City: o dia em que o céu pegou fogo."
• 1986 - Na Usina Nuclear de Chernobyl, na antiga URSS, durante a realização de testes, o sistema de refrigeração foi desligado com o reator ainda em funcionamento. Com isso, o equipamento esquentou e explodiu. O incêndio no reator durou uma semana, lançando na atmosfera um volume de radiação cerca de 30 vezes maior do que a bomba de Hiroshima. Este acidente demonstrou que o mundo é muito pequeno e que os impactos ambientais devem ser analisados globalmente. A radiação espalhou-se , atingindo vários paises da Europa e até o Japão. As previsões afirmam que aproximadamente 100.000 pessoas sofrerão danos genéticos ou terão problemas de câncer devido este acidente nos 100 anos seguintes.
• 1987 - Goiânia, Brasil, uma cápsula de Césio 137, pesando entre 600 a 800 Kg, desapareceu do Instituto Goiano de Radioterapia, que havia se mudado e abandonado alguns equipamentos de radioterapia, a cápsula foi vendida para um ferro velho como sucata. O dono do ferro velho ao tentar quebrar a cápsula acabou liberando o pó radioativo, atingindo sua família e pessoas que freqüentavam o local. Em poucos dias 4 pessoas morreram vitimas do Césio . Os especialistas acreditam que o número de pessoas que morreram ou adoeceram em conseqüência do acidente tenha sido muito maior.
• 1989 - O petroleiro Exxon Valdez depois de uma colisão em rochas submersas, derramou na Baía do Príncipe Willian, no Alasca, 40.000 metros cúbicos de petróleo. No acidente morreram cerca de 260.000 aves, 20 baleias, 200 focas e 3.500 lontras do mar.
• 1993 - O petroleiro Braer se chocou contra rochas na Costa das Ilhas de Shetland, no Reino Unido, dividindo-se em duas partes, derramando aproximadamente 80.000.000 de galões de óleo, duas vezes mais que o Exxon Valdez.
• 1996 - Em 15 de fevereiro, o petroleiro liberiano Sea Empress afunda em Milford Haven, Grã-Bretanha e 654 mil toneladas de petróleo vazam no mar.
• 1997 - As águas de Sambanze e Yatsu na Baía de Tóquio (Japão) são vítimas de uma mancha negra, em 2 de julho.
• 1998 - A avaria de um cargueiro de petróleo provoca uma minimancha negra na Ilha de Amrun do Norte, Alemanha, em 25 de outubro.
• 1999 - Em 3 de dezembro, na Nova Zelândia uma camada de gasolina de vários quilômetros provenientes de um navio afeta uma reserva declarada como um dos lugares mais bonitos para mergulhos.
• 1999 - 12 de dezembro, o petroleiro Érika se parte em dois antes de afundar em frente às costas bretãs no nordeste da França, poluindo 400Km do litoral francês.
• 2000 - No Cabo, África do Sul, um cargueiro de minerais panamenho derruba mais de 13 mil toneladas de petróleo no Atlântico.
• 2000 - Pelo menos 800 toneladas de óleo vazaram de um duto na refinaria Duque de Caxias (Reduc), e se espalharam por 40 quilômetros quadrados na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. Segundo o Secretário Estadual do Meio Ambiente, André Correia, este foi o segundo maior acidente em águas fluminenses. O óleo atingiu manguezais, praias e ameaça a reserva de Guapimirim, onde vivem espécies em extinção.
• 2000 - O vazamento de cerca de 4 milhões de litros de petróleo gerou o pior desastre ambiental da história do Paraná. O acidente aconteceu na Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), da Petrobrás, no município de Araucária, a 24 quilômetros de Curitiba. A mancha de óleo atingiu o rio Birigui, afluente do Rio Iguaçu e o próprio Iguaçu, num raio de 15 quilômetros.
• 2000 - Um vazamento 450 litros de óleo diesel no porto de Paranaguá, no Paraná. Estima-se que 50 litros do produto tenha vazado por meio de uma galeria pluvial para o mar.
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