É preciso muita poesia na alma para encarar...
É preciso muita fé no ser humano para suportar...
É preciso muita luta interna para não desanimar...
E é preciso, antes de mais nada, ser um eterno aprendiz para só assim aprender a ensinar!

domingo, 5 de setembro de 2010

Japão

Área: 372.819 km²;
Capital: Tóquio;
População: 127,2 milhões (estimativa 2009);
Moeda: Iene;
Nome Oficial: Japão (Nippon);
Nacionalidade: japonesa;
Data Nacional: 11 de fevereiro (fundação do país); 23 de dezembro (aniversário do imperador);
Localização: Leste da Ásia;
Fuso Horário: + 12 horas em relação à Brasília;
Clima: Temperado continental (Norte) e Subtropical (Sul);
Principais Cidades: Tóquio, Osaka; Yokohama, Nagoya, Sapporo, Kyoto, Kobe;
Composição da População: japoneses 99%, coreanos 1% (1996). (censo de 1996);
Idiomas: japonês (oficial);
Religião: xintoísmo e religiões derivadas 51,3%, budismo 38,3%, cristianismo 1,2%, outras 9,2% (1992);
Densidade Demográfica: 340 hab./ km²;
Crescimento Demográfico: 0,2% ao ano (1995 a 2000);
Taxa de Analfabetismo: 1%;
Renda per Capita: US$ 34.099 (estimativa 2007);
IDH: 0,960 (2008);
Economia:
Produtos Agrícolas: Arroz, Batata, Repolho, Beterraba, Frutas Cítricas;
Pecuária: Bovinos, Suínos, Aves;
Mineração: Calcário, Enxofre, Asfalto natural;
Indústria: Máquinas, Equipamentos de Transporte, Produtos Eletroeletrônicos, Siderúrgica (aço e ferro);
O Japão é um “país-ilha” que forma um arco no oceano Pacífico ao Leste do continente asiático. Abrange quatro grandes ilhas, Honshu, Hokkaido, Kyushu e Shikoku, além de centenas de outras menores. O Pacífico banha a costa Leste, enquanto a Oeste o Mar do Japão e o Mar do Leste da China separam o Japão do continente asiático.
Com 377.864 km², o território japonês corresponde ao da Alemanha, Finlândia, Vietnã ou Malásia. Comparativamente, o Japão representa apenas 1/22,6 o tamanho do Brasil e é menor que o Estado de Minas Gerais.
A costa do Japão tem características bastante variadas. Em algumas localidades, como em Kujukurihama, na província de Chiba, há praias contínuas por mais de 60 quilômetros. Já a província de Nagasaki é marcada por penínsulas e baías e ilhas próximas da praia (como o arquipélago Goto e as ilhas de Tsushima e Iki, que são parte da província). Na região costeira destacam-se, ainda, áreas irregulares com baías e rochedos íngremes formados pelas mudanças na crosta terrestre. A mistura das correntes marítimas quentes Kuroshio (ou Corrente Japonesa), que se movimenta em direção ao Nordeste, uma parte dela, o Tsushima Current, que segue em direção do Mar do Japão, e uma corrente fria chamada de Oyahio (Corrente Okhotsk) é responsável pela abundância de peixes nas águas próximas ao arquipélago.

Terra de vulcões

Cerca de ¾ da superfície do país é montanhosa.
A região de Chubu, no centro da ilha de Honshu, é conhecida como “o topo do Japão” por possuir diversas montanhas com mais de 3.000 m de altura. O ponto mais alto do arquipélago é o Monte Fuji (3.776m), na província de Shizuoka, seguido do pico Kitadake, em Yamanashi, com 3.192m, e do Hotakadake, com 3.190m, entre Nagano e Gifu.
O Japão possui nada menos que sete regiões vulcânicas que cobrem o país do extremo Norte ao extremo Sul. Do total de vulcões, cerca de 80 ainda estão ativos, como o Monte Mihara, na ilha Izu Oshima; Monte Asama, na divisa das províncias de Nagano e Gunma; e o Monte Aso, na província de Kumamoto.
O mais famoso vulcão é o Monte Fuji, um dos cartões postais do Japão, e que está adormecido desde 1707, quando ocorreu sua última erupção.
O território japonês abriga aproximadamente 1/10 dos cerca de 840 vulcões ativos em todo o planeta, embora tenha apenas 1/400 do total das terras do mundo.
Ainda que os vulcões sejam uma ameaça e possam causar grandes danos em caso de erupções, no Japão eles representam uma importante fonte de turismo tanto interna quanto externa. Regiões como Nikko, Hakone e a Península Izu, por exemplo, são famosas por suas primaveras quentes e pelo belíssimo cenário de montanhas vulcânicas.
A enorme quantidade de vulcões mostra que nas profundezas do arquipélago o é solo instável e cheio de energia. Isso faz com que o país esteja entre os que mais registram terremotos. Todos os anos acontecem cerca de 1.000 abalos que podem ser sentidos.
O último terremoto de grandes proporções, o Hanshin-Awaji, ocorreu em janeiro de 1995. Matou cerca de 6 mil pessoas, feriu mais de 40 mil e deixou outras 200 mil desabrigadas.

Clima: Quatro estações bem definidas

A característica mais marcante do clima do Japão são as mudanças de temperatura bem definidas nas quatro estações do ano. De Norte a Sul, o país é influenciado no inverno por ventos sazonais que sopram da Sibéria e, no verão, por ventos que vêm do oceano Pacífico.
No extremo Norte, em Hokkaido, a região mais fria do Japão, o clima é sub-ártico, com temperatura média anual de 8ºC e índice pluviométrico de 1.150 milímetros. A costa do Pacifico pertence à zona temperada e apresenta verão quente, enquanto a região voltada para o Mar do Japão é marcada por muita chuva e neve. Já as ilhas de Okinawa, no extremo Sul, pertencem à zona com clima subtropical, com temperatura média anual de mais de 22°C e índice pluviométrico de mais de 2.000 milímetros por ano.


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